Dani García é, sem dúvida, um dos chefs mais mediáticos da nossa gastronomia, e é que o cozinheiro de Marbella não para de colher sucessos, abrir restaurantes e lançar projetos com os quais conquista o paladar e o coração de comensais e seguidores.
Desde que García começou a sua carreira profissional em 1996 e conquistou a sua primeira estrela Michelin no antigo Tragabuches, em Ronda, o chef não parou de crescer a nível pessoal e profissional com projetos tão aclamados como Smoked Room, BiBo, Lobito de Mar, Leña ou Dani Brasserie em território nacional, além de muitos outros restaurantes fora das fronteiras do nosso país.
O chef andaluz não tem qualquer tipo de reparo em falar sobre abrir e fechar restaurantes, começar e encerrar projetos, nem em falar de dinheiro, algo essencial quando se trata de fazer negócios, por mais que para alguns seja um tabu.
«Com dinheiro pode-se comprar tempo e liberdade»
Dani García não tem papas na língua, e assim o demonstrou numa entrevista concedida à revista Esquire, onde falou abertamente sobre dinheiro.
«Ninguém quer falar de dinheiro, mas todos dependem dele e isso é algo que nunca entendi na cozinha», afirma o chef, que dá lições com verdades incontestáveis: «Os restaurantes existem se ganham dinheiro e, se não, deixam de existir. Outra coisa é o uso que se dá ao dinheiro. Eu posso comprar umas sapatilhas de uma coleção exclusiva a que poucas pessoas têm acesso, mas não é a minha prioridade».
«Tenho muito mais do que jamais sonhei»
Sobre a sua situação, o chef é claro: «Não posso reclamar, a verdade. Hoje tenho muito mais do que jamais sonhei», pois, como ele mesmo afirma, «com dinheiro pode-se comprar algo que para mim é essencial: tempo e liberdade».
E todos sabemos que o dinheiro não dá felicidade… mas ajudar ajuda. Por isso, o chef garante que o investe em desfrutar da vida e das suas filhas: «O dinheiro também serve para estas coisas e para a família. A minha mãe queria uma casa no centro de Marbella, já a tem e estas coisas também me fazem sentir feliz».