Um grupo de cientistas peruanos fez uma grande descoberta num dos locais mais históricos do Peru: o Santuário Histórico de Machu Picchu. As conclusões da descoberta, que podem ser acessadas através deste link, foram publicadas pela revista Internacional Diversity e recolhidas pelo site gob.pe.
A descoberta desta nova espécie é de vital importância científica e posiciona Machu Picchu como um dos locais mais biologicamente diversificados do mundo.
Nova espécie surpreende cientistas em Machu Picchu
A nova espécie em questão foi denominada Incanomys mayopuma e é um mamífero que foi registado na zona de Wiñaywayna. Felizmente, esta é uma zona protegida e gerida pelo Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas.
Como diz a descoberta, este roedor de pêlo cinzento, que pode ser confundido com um rato ou um castor, habita em riachos e florestas montanhosas, ambientes localizados a aproximadamente 2.800 metros acima do nível do mar.
A nova espécie descoberta em Machu Picchu é nada menos que a representação de um animal único que evoluiu no Peru. Os autores do estudo enfatizaram a necessidade de que ela seja protegida.
Por sua vez, esta descoberta mostra que o Santuário Histórico de Machu Picchu continua a ser palco de achados importantes, reforçando a urgência de preservar estes espaços contra possíveis ameaças ambientais.
A fabulosa descoberta de Machu Picchu no Peru
Mudando o foco da descoberta, nunca é demais falar sobre como foi a descoberta de Machu Picchu, um dos locais mais emblemáticos do Peru.
A descoberta de Machu Picchu, tal como é conhecida hoje, é atribuída ao explorador norte-americano Hiram Bingham, que chegou às ruínas em 24 de julho de 1911.
Embora os habitantes locais já conhecessem o local, foi Bingham quem o explorou a fundo e o deu a conhecer ao mundo exterior através das suas expedições e publicações, razão pela qual lhe é atribuída esta descoberta.