Um estudo científico revelou que pode ter sido descoberta a maior reserva de ouro já conhecida pelo homem, com um valor de mais de 700 quintilhões de dólares, um total que seria suficiente para tornar toda a humanidade milionária, embora o relatório tenha revelado que ela não se encontra na Terra.
Como esta mina quase infinita do metal precioso mais cobiçado não se encontra no nosso planeta, a NASA e a empresa de Elon Musk, Space X, já planeiam uma expedição para explorar e poder explorar esta reserva aurífera espacial.
Qual é a maior reserva de ouro conhecida?
Um asteróide pode mudar a história económica do planeta, trata-se do Psyche 16, um corpo metálico localizado entre Marte e Júpiter que, segundo cálculos de cientistas e divulgadores, contém minerais com um valor estimado em US$ 700 quintilhões.
Para dimensionar o valor desta descoberta, o que foi encontrado seria suficiente para que cada habitante da Terra fosse multimilionário. Este avanço não só atraiu o mundo pelo valor, mas também porque a agência espacial norte-americana e a empresa do magnata da tecnologia já planeiam uma excursão ao espaço para os próximos meses.
Como é a reserva de ouro encontrada pelos cientistas?
Descoberto em 1852, o Psyche 16 mede cerca de 200 quilómetros de diâmetro e é composto principalmente por ferro, níquel, ouro e platina, o que torna este espaço único em relação a outros asteróides mais rochosos.
Embora ainda o homem esteja longe de poder extrair seus recursos, a simples possibilidade abriu um debate sobre o futuro da mineração espacial e como ela poderia redefinir a economia global. Outros pontos que entraram em discussão foram os éticos e legais sobre o uso desses materiais extraterrestres.
O Telescópio James Webb da NASA detectou sinais de oxidação e até água na sua superfície. Estes avanços indicam que o cobiçado corpo celeste não é apenas uma mina flutuante, mas também um laboratório natural de processos geológicos inesperados.
A peculiaridade de Psyche 16 reside no facto de provavelmente representar o núcleo exposto de um planeta primitivo que perdeu as suas camadas exteriores durante as violentas colisões que marcaram a formação do sistema solar. Este facto torna-o numa cápsula do tempo geológica, preservando segredos de há 4,5 mil milhões de anos.
A missão para explorar a maior reserva de ouro
A missão Psyche, lançada em outubro de 2023, já está a caminho do corpo celeste e deve chegar em 2029 para orbitar durante dois anos.
Os cientistas acreditam que pode ser o núcleo exposto de um planeta falhado: um vestígio dos primeiros dias do sistema solar, quando os mundos ainda estavam em desenvolvimento. Desta forma, o avanço não só permitiria obter grandes minerais, mas também um conhecimento profundo da história do Universo.
O sonho da mineração espacial, que já começa a se delinear como uma indústria do futuro, apresenta um cenário ambíguo, em que a liberação no mercado terrestre de uma quantidade tão grande de metais como a que contém este asteróide faria os preços despencarem drasticamente.